A instituição comunicou que os acordos consolidaram o Reino Unido como o segundo maior produtor mundial de energia eólica gerada no mar, atrás da China.
Os seis novos parques - três na costa oeste inglesa e galesa, e outros três, no mar do Norte, ao leste - adicionariam 8 gigawatts de eletricidade renovável até 2030.
Isso "mostra ao mundo que o setor eólico marinho britânico cresce em ritmo satisfatório para ajudar a enfrentar o desafio climático", afirmou Gus Jaspert, da Crown Estate.
Hoje, o Reino Unido conta com aproximadamente 14 gigawatts de capacidade eólica instalada em dezenas de offshores, de acordo com o órgão RenewableUK.
O governo britânico espera alcançar 50 gigawatts até o final desta década, segundo seus compromissos de combate à mudança climática.
O Crown Estate possui e administra a maior parte do fundo do mar do Reino Unido, responsável por atribuir os direitos de extração de seus recursos.
A família real entrega ao governo britânico a receita líquida de sua exploração, no âmbito de um acordo centenário. O rei recupera, contudo, uma parte. por meio de um subsídio destinado a financiar os gastos da casa real.
Nesta quinta-feira, o Palácio de Buckingham informou, em separado, que o rei Charles III pediu que os lucros dos novos parques eólicos sejam utilizados para o "bem público mais amplo", em vez de aumentar seu orçamento.