Na última sexta (6), Israel anunciou uma série de ações retaliatórias contra a Autoridade Palestina por uma solicitação à ONU que pede que a Corte Internacional de Justiça se pronuncie sobre a ocupação israelense nos territórios palestinos.
O governo de Isaac Herzog decidiu que reterá 139 milhões de shekels (US$ 39,64 milhões) dos fundos alfandegários que o país obtém da Autoridade Palestina para dar às famílias das vítimas dos ataques palestinos.
Além disso, bloqueará outros fundos do órgão, em valor proporcional ao apoio financeiro prestado pela entidade, em 2022, às famílias de palestinos presos por ataques contra israelenses, mortos em atentados, ou em confrontos com o Exército israelense na Cisjordânia.
"Estas medidas constituem uma nova guerra contra o povo palestino (...) e contra a Autoridade Nacional", denunciou o primeiro-ministro antes da reunião semanal do governo.
"Seu único objetivo é empurrar a Autoridade para a beira do abismo financeiro e institucional", acrescentou.
No último fim de semana, Israel também decidiu revogar as permissões de entrada no território israelense para três funcionários palestinos de alto escalão, próximos do presidente da Autoridade Palestina, Mahmud Abbas.