"Todas as partes no conflito devem cessar imediatamente o fogo e as hostilidades, acabar com toda a violência e ataques contra civis e libertar os detidos civis para evitar mais perdas de vidas humanas e mais sofrimento", disse Xi, segundo declarações divulgadas pela agência estatal de notícias Xinhua.

O líder chinês também propôs organizar, o quanto antes, uma "conferência internacional pela paz", para tentar resolver o conflito.

"Não pode haver paz nem segurança duradouras no Oriente Médio sem uma solução justa para a questão palestina", frisou Xi.

Segundo ele, essa conferência permitiria "trabalhar para uma solução rápida para a questão da Palestina, que seja global, justa e duradoura".

"Desde a eclosão do último conflito palestino-israelense, a China trabalha ativamente para promover negociações de paz e um cessar-fogo", disse Xi.

Pequim forneceu ajuda humanitária a Gaza "e continuará a fazê-lo", completou.

A África do Sul anunciou ontem essa reunião extraordinária do grupo Brics, cujos países-membros defendem um maior equilíbrio mundial, menos influenciados por Estados Unidos e União Europeia.

Historicamente, a China sempre foi favorável aos palestinos, apoiando a solução de dois Estados. Sua presença no Oriente Médio tem aumentado nos últimos anos, e Pequim tenta mediar conflitos regionais.

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