É o primeiro projeto de lei submetido à votação pelo novo governo, o mais à direita da história de Israel, desde sua posse em 29 de dezembro, sob a liderança do primeiro-ministro Benjamin Netanyahu.

"Este é o primeiro projeto de lei do governo que apresentamos", disse o ministro da Justiça, Yariv Levin.

"Voltamos a acreditar em nosso direito a todo território de Israel e voltamos a reforçar os assentamentos" judeus na Cisjordânia, afirmou.

Em vigor desde a Guerra dos Seis Dias de 1967 e da ocupação israelense da Cisjordânia, a lei determina que os cerca de 475.000 colonos da Cisjordânia tenham os mesmo direitos que os cidadãos que vivem em território israelense.

O Parlamento ratifica este texto a cada cinco anos.

A Cisjordânia, onde vivem mais de 2,9 milhões de palestinos, está submetida à lei militar israelense.

O Ministério palestino das Relações Exteriores denunciou uma lei "racista" que conduz à "anexação gradual e silenciosa" da Cisjordânia ocupada.

A lei deveria ter sido renovada até 30 de junho, mas dois deputados da antiga coalizão governamental - formada por partidos de direita, centro, esquerda e um partido árabe - votaram contra, o que contribuiu para a divisão do governo dirigido pelo centrista Yair Lapid e para sua queda.

Os conteúdos mais inspiradores e atuais!

Ative as notificações do SAPO Brasil e fique por dentro.

Siga-nos na sua rede favorita.