O acordo de paz "reúne uma grande esperança para as mulheres na Colômbia e ao redor do mundo", e poderia ajudar a recuperar a economia, afetada pelo novo coronavírus. "É o momento de não deixar ninguém para trás e de garantir a paz", assinalou a funcionária, em declaração virtual conjunta com o presidente Iván Duque.

"As mulheres são essenciais para a construção da paz, e gostaria de convidar o governo a compartilhar, mas também a acelerar, a implementação das disposições da agenda, incluindo os recursos e medidas adicionais para fortalecer essa perspectiva de gênero", insistiu Amina, segundo a tradução oficial.

A subsecrtária também convidou o governo Duque a garantir a segurança dos ex-combatentes no processo de reincorporação. Segundo o agora partido Força Alternativa Revolucionária do Comum (Farc), 236 de seus membros foram assassinados desde a assinatura do acordo.

Duque, por sua vez, ressaltou a "necessidade urgente de enfrentar o narcotráfico", combustível dos grupos armados, a quem responsabiliza pelo novo surto de violência.

A ONU supervisiona a implementação do acordo que levou ao desarmamento de cerca de 7 mil combatentes da outrora guerrilha mais poderosa do continente.

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