"Peço a liberação imediata e incondicional de todas as mulheres sequestradas e que as autoridades nacionais realizem rapidamente uma investigação eficaz, imparcial e independente para identificar os autores e responsabilizá-los", disse o austríaco Volker Türk em comunicado.
Türk declarou-se "alarmado" por esses sequestros, que, segundo ele, podem ser "o primeiro ataque desse tipo, que aponta deliberadamente para mulheres em Burkina Faso".
Fontes locais indicaram à AFP que as vítimas foram sequestradas na quinta e sexta-feira por supostos jihadistas em Arbinda, cidade do norte do país onde atos violentos são comuns.
De acordo com o depoimento de moradores e autoridades locais, que pediram para permanecer sob anonimato, um primeiro grupo de 40 mulheres foi raptado cerca de 10 quilômetros a sudeste de Arbinda e, no dia seguinte, outro grupo de 20 pessoas foram levadas ao norte da cidade. Algumas conseguiram escapar e relataram o ocorrido.