Netanyahu, que voltou ao cargo no mês passado, estava no comando em 2020, quando Israel estabeleceu laços com Emirados Árabes Unidos, Bahrein e Marrocos, no âmbito dos Acordos de Abraão.

O primeiro-ministro israelense expressou, repetidamente, seu desejo de que a Arábia Saudita, berço do Islã, junte-se à lista.

Em suas conversas, Netanyahu e Sullivan discutiram "medidas para aprofundar os Acordos de Abraão e ampliar o ciclo de paz, com ênfase em um avanço com a Arábia Saudita", disse o gabinete do líder israelense em um comunicado.

Eles discutiram esforços conjuntos para conter o programa nuclear do Irã e suas atividades regionais. Netanyahu agradeceu a seu convidado pelo compromisso do presidente Joe Biden em impedir que Teerã obtenha armas nucleares, acrescenta a nota.

"Este é um momento especial, porque temos sérios problemas para nossa segurança e grandes oportunidades para a paz", disse Netanyahu em comentários televisionados por seu gabinete.

"Tenho a convicção de que, trabalhando juntos, podemos enfrentar os desafios e aproveitar as oportunidades", insistiu.

Sullivan enfatizou que "o compromisso da América com Israel é inabalável, enraizado em uma história compartilhada, interesses e valores comuns".

"Temos que falar tanto dos desafios como das oportunidades reais que os nossos dois países têm para trabalhar por um futuro melhor", destacou.

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