Os discípulos do rabino e o chefe do partido sefardita Shass, Arié Dery, estão "em choque, tristes e arrasados" com sua morte.
"A escuridão se abateu sobre o nosso mundo", afirmou Dery, também vice-primeiro-ministro e ministro do Interior, em um comunicado.
O rabino Baadani "impulsionou a Torá em Israel e na diáspora, foi um fundador do Shass, ao qual foi maravilhosamente dedicado", acrescentou.
O rabino Baadani dirigia o Conselho dos Sábios da Torá, instância suprema do Shass, desde o falecimento do rabino Shalom Cohen, em agosto.
Pouco conhecido do público em geral, mas altamente influente nos círculos religiosos judaicos sefarditas, o rabino Baadani vivia na cidade de Bnei Brak, perto de Tel Aviv.
O partido Shass, que conquistou 11 cadeiras nas eleições legislativas de 1º de novembro, é um aliado-chave do primeiro-ministro Benjamin Netanyahu, que formou em dezembro, junto com outros ultraortodoxos e partidos de extrema direita, o governo mais à direita da história de Israel.