"Alguns dias depois do falecimento de Sinisa (Mihajlovic) (em 16 de dezembro), perdi outro irmão. Um irmãozinho, como eu gostava de chamá-lo, já que nos conhecemos aos 16 anos e nunca mais nos separamos", comentou Mancini, citado pelo jornal esportivo italiano.

"Todo esse caminho juntos: as categorias de base da Itália, a seleção principal, a Sampdoria, as alegrias, as tristezas, as vitórias e as derrotas. E depois as duas noites em Wembley", primeiro a final da Liga dos Campeões perdida com a Sampdoria em 1992 como jogadores e depois a final da Eurocopa vencida em 2021 na comissão técnica italiana, acrescentou o técnico da 'Azzurra'.

Gianluca Vialli havia se integrado à comissão técnica italiana como chefe de delegação, em 2019, quando já lutava contra um câncer no pâncreas.

"Ele teve um papel decisivo na conquista do título europeu. Os jogadores o adoravam. Gianluca nos deu uma coragem que não conhecíamos e que ele usou para combater a doença", acrescenta Mancini, para quem "Gianluca foi o melhor de todos de nós, um centroavante completo, um homem perfeito e valente".

Um minuto de silêncio será respeitado antes de todos os jogos da 17ª rodada da Serie A neste fim de semana. Segundo a imprensa italiana, o funeral acontecerá no início da semana em Londres, onde Vialli mora desde o fim da carreira de jogador.

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