A meteorologia prevê chuvas fortes para esta terça-feira (22), o que pode agravar a situação.

As chuvas e cheias dos rios destruíram pontes e inundaram zonas residenciais.

"Cinquenta pessoas morreram na catástrofe e mais de 687.000 pessoas tiveram que abandonar suas casas", declarou Mohamud Moalim Abdullahi, diretor da agência somali de gestão de desastres.

"As chuvas previstas entre 21 e 24 de novembro podem provocar novas inundações, mais mortes e destruição", acrescentou.

No total, 1,7 milhão de pessoas foram afetadas direta ou indiretamente pela tragédia, segundo a estimativa do Escritório para a Coordenação de Assuntos Humanitários (OCHA) da ONU.

A região conhecida como Chifre da África, no nordeste do continente e que inclui Somália, Djibouti, Etiópia e Eritreia, perto da Península Arábica, é uma das mais vulneráveis à mudança climática.

Os fenômenos meteorológicos extremos são cada vez mais frequentes e intensos na região, que enfrenta a seca mais grave em 40 anos, o que destruiu plantações e dizimou o gado, deixando milhões de pessoas em uma situação dramática.

As organizações humanitárias alertaram que a situação deve piorar, pois o fenômeno 'El Niño' deve prosseguir, pelo menos, até abril de 2024.

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