"Vários países estão introduzindo testes de covid-19 e outras medidas para viajantes da China, mesmo que o vírus já esteja circulando amplamente dentro de suas fronteiras. É extremamente decepcionante ver a reintrodução impulsiva de medidas que se mostraram ineficazes durante esses três anos", estimou Willie Walsh, diretor-geral da IATA, citado em comunicado.

A China considerou na terça-feira (3) "inaceitável" que uma dezena de países tenha imposto tais medidas, incluindo Estados Unidos, Austrália, Itália e França, alegando que não têm "base científica".

Segundo a IATA, estudos mostraram que "colocar obstáculos aos viajantes não mudou nada no pico da disseminação de infecções".

"Se muito, as restrições atrasaram esse pico alguns dias", acrescentou.

Três anos depois do início da pandemia, o setor da aviação tem, segundo a organização, as "ferramentas necessárias" para enfrentar o vírus "sem recorrer a medidas ineficazes que interrompem as viagens internacionais, prejudicam economias e destroem empregos".

O tráfego aéreo mundial devia atingir 70,6% do seu nível de 2019 em 2022, mas situou-se em 44,3% na região da Ásia-Pacífico, principalmente devido à política de "covid zero" imposta na China, estimou a IATA no início de dezembro.

Os conteúdos mais inspiradores e atuais!

Ative as notificações do SAPO Brasil e fique por dentro.

Siga-nos na sua rede favorita.