Os sequestros são comuns na Nigéria, em especial no noroeste e no centro do país, o mais populoso da África.

Em março de 2022, homens armados explodiram um trecho da linha férrea entre a capital, Abuja, e Kaduna (norte), deixando oito mortos. Dezenas de passageiros foram sequestrados e soltos nos meses seguintes mediante pagamento de resgate.

O ataque na Estação Ferroviária Estadual de Edo ocorreu na noite de sábado (7), segundo a polícia e as autoridades locais.

Os agressores abriram fogo e fizeram de reféns passageiros que aguardavam um trem com Warri, mais a sul, como destino, relataram as mesmas fontes.

O responsável pela comunicação do estado de Edo, Chris Nehikhare, disse à AFP que 32 pessoas foram sequestradas, mas uma delas conseguiu escapar. A polícia procura os agressores, acrescentou.

"Nós isolamos a área. Conhecemos as florestas melhor do que eles", afirmou Nehikhare.

No final de fevereiro, os nigerianos vão às urnas eleger o sucessor do presidente Muhammadu Buhari. Este ex-general não disputará a reeleição, após dois mandatos e um balanço considerado desastroso, com o país mergulhado em uma grave crise econômica e insegurança generalizada.

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