"O Hezbollah condena veementemente este ato horrível (...), convocamos homens livres e honestos em todo o mundo para denunciá-lo", informou o partido xiita em comunicado.

No dia quatro de janeiro, Charlie Hebdo publicou charges do aiatolá Ali Khamenei, principal figura religiosa e política da República Islâmica do Irã, que provocaram ira em Teerã.

"Imam Khamenei não é apenas o líder de um grande país, ele é uma referência religiosa para milhões de seguidores", disse o Hezbollah.

O movimento xiita pediu para o governo francês "tomar fortes medidas para punir os autores deste ato, no qual atacaram o que é sagrado e agrediram a dignidade de uma nação".

Em reação às caricaturas, o Irã fechou na semana passada o Instituto Francês de Pesquisa no Irã (IFRI).

Já no domingo (08), dezenas de iranianos se reuniram em frente à embaixada francesa de Teerã e queimaram bandeiras francesas.

Segundo a Charlie Hebdo, as charges foram publicadas em apoio ao povo iraniano.

A República Islâmica foi abalada por protestos sem precedentes após a morte em 16 de setembro da jovem iraniana Mahsa Amini, presa pela polícia da moralidade por violar o rígido código de vestimenta do país.

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