O gabinete de Guaidó denunciou em comunicado o que chamou de "montagem desprezível" contra Carreño, preso na última segunda-feira e apresentado a um tribunal com competência em casos de terrorismo na madrugada de quinta.

O texto nega que tenham sido desviadas para partidos opositores verbas de uma fundação da Citgo, filial da estatal do petróleo PDVSA no Estados Unidos. Washington entregou o controle da empresa ao líder parlamentar, que reconhece como presidente encarregado da Venezuela, assim como meia centena de países. "São organizações submetidas aos mais altos padrões de controladoria" pela estrutura de Guaidó e por autoridades americanas, afirma.

Em nota, o Tribunal Supremo de Justiça (TSJ) declarou na última quinta-feira que Carreño, como coordenador operacional do partido Vontade Popular, havia atuado como "operador financeiro" de "planos conspiratórios e terroristas". A ele, ex-apresentador de TV, também é atribuído o crime de "trafico ilícito de armas de guerra".

Autoridades afirmam que foram confiscados com Carreño um fuzil e 12 mil dólares em espécie. Em vídeo divulgado hoje pelo líder chavista Jorge Rodríguez, Carreño diz, sob prisão, ter recebido fundos da Fundação Simón Bolívar, da Citgo.

"Foi obrigado a gravar uma confissão falsa, com coação e ameaça", repudiou o gabinete de Guaidó. A fundação negou as acusações.

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