O Exército israelense confirmou que atirou em "um suspeito que tentou se apossar de uma das armas dos soldados" durante uma inspeção de rotina em um posto de controle militar.
O ministério palestino descreveu a morte a tiros de Ahmad Kahla, de 45 anos, na manhã de domingo, perto da cidade de Silwad, na Cisjordânia central, como uma "execução terrível".
O filho do falecido, Qusai Kahla, que estava com ele no veículo, disse à AFP que "os soldados atiraram gás lacrimogêneo contra nós e me obrigaram a sair do carro". "Não sei o que aconteceu depois, foi meu tio quem me disse que meu pai havia morrido", acrescentou.
O Exército israelense alegou que os palestinos se recusaram a parar e que os soldados usaram "equipamento antidistúrbios para deter um dos suspeitos no veículo".
Kahla levou um tiro no pescoço, informou o Ministério da Saúde palestino.
Dezenas de pessoas se reuniram neste domingo para o funeral de Kahla, segundo um correspondente da AFP.
Com sua morte, já são 13 palestinos mortos neste território desde o início do ano, a maioria deles baleados por soldados israelenses, segundo uma contagem da AFP.