Washington assinou acordos de cooperação científica com Israel nos anos 70, que excluíam as instituições e empresas israelenses que desenvolviam sua atividade na Cisjordânia e Golã.

O primeiro-ministro israelense, Benjamin Netanyahu, comemorou esta decisão, que ocorre a menos de uma semana da eleição presidencial nos EUA, na qual o democrata Joe Biden desafiará o presidente republicano Donald Trump.

"Os acordos entre Israel e Estados Unidos se estendem hoje à área da Judeia e Samaria (nome que Israel dá à Cisjordânia) e ao Golã. É uma mudança enorme e uma vitória contra as organizações e os países que boicotam" os assentamentos israelenses nesses territórios, disse Netanyahu, referindo-se aos Estados europeus que não reconhecem essas colônias, que são ilegais segundo o direito internacional.

Durante a Presidência de Trump, que Netanyahu considera o melhor aliado que Israel já teve na Casa Branca, os Estados Unidos reconheceram a anexação de boa parte das colinas do Golã, tomadas da Síria durante a guerra de 1967, e não criticaram a política de colonização israelense na Cisjordânia, território palestino ocupado também em 1967.

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