A proposta da Agência de Proteção Ambiental (EPA, sigla em inglês), que estará sujeita a comentários públicos e audiências antes de entrar em vigor, busca endurecer o padrão nacional de qualidade do ar para partículas finas, também conhecidas como fuligem.
A poluição por partículas finas pode ser causada por várias fontes, incluindo canteiros de obras, chaminés, incêndios florestais, usinas de energia e veículos. Ela causa doenças respiratórias, ataque cardíaco e afeta desproporcionalmente as comunidades negras e latinas de baixa renda e minorias nos Estados Unidos.
A proposta da EPA aumentaria o padrão de qualidade do ar para partículas finas de um nível médio anual de 12 microgramas por metro cúbico para entre nove e dez microgramas por metro cúbico.
"Fornecer ar limpo e respirável para todos é uma das prioridades da EPA", ressaltou o chefe da agência, Michael Regan. "Esta proposta ajudará a garantir que todas as comunidades, especialmente as mais vulneráveis, sejam protegidas da exposição à poluição nociva", acrescentou.
A EPA estimou que um padrão de qualidade do ar mais rígido evitaria até 4.200 mortes prematuras e 270 mil dias de trabalho perdidos anualmente.
Os padrões foram alterados pela última vez no governo do democrata Barack Obama, em 2012. A administração do republicano Donald Trump se recusou a fazê-lo em 2020.