"Durante a noite, seis homens, talvez fulanis, chegaram a pé. Sequestraram meu filho Philippe Walton. Procuravam dinheiro na casa, mas não havia o suficiente. Havia apenas 20.000 francos CFA (cerca de 35 dólares). Então o levaram", disse o pai, Bruce Walton, à rádio local Birni Nkonni Niyya.

Philippe Walton mora em Massalata com a esposa e o filho há dois anos, segundo seu pai, que reside em Birni Nkonni e vive no Níger há quase três décadas. As autoridades locais o consideram um "missionário".

De acordo com o prefeito do departamento de Birni Nkonni, Ibrahim Abba Leleh, os seis homens estavam armados com fuzis e seguiram "em três motos em direção a Nigéria".

Pelo menos seis reféns ocidentais permanecem retidos na região do Sahel, após a libertação em outubro no Mali de uma francesa e dois italianos.

Outro americano, Jeffery Woodke, funcionário humanitário sequestrado em outubro de 2016 em Abalak (Níger) e levado para o Mali, continua sob poder dos criminosos.

O presidente do Níger, Mahamadou Issoufou, afirmou em setembro de 2019 que Jeffery Woodke estava vivo e com boa saúde.

O Níger, país do Sahel muito pobre, é cenário ataques extremistas frequentes, que já provocaram centenas de mortes.

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