"A CBF repudia veementemente que a nossa camisa seja usada em atos antidemocráticos e de vandalismo", manifestou-se, pelo Twitter, a entidade máxima do futebol brasileiro.

Muitos apoiadores do ex-presidente, que perdeu as eleições em outubro para Luiz Inácio Lula da Silva, empossado em 1º de janeiro, usaram a camisa verde e amarela durante a invasão, neste domingo, ao Palácio do Planalto, ao Congresso Nacional e ao Supremo Tribunal Federal.

O uniforme, que já havia ganhado uma nova conotação ao ser utilizado por setores conservadores que pediam a destituição da então presidente Dilma Roussef (2011-16), foi apropriado junto à bandeira nacional por Bolsonaro e seus apoiadores durante os quatro anos em que esteve no poder (2019-22).

Durante a campanha para as eleições de outubro de 2022, Lula defendeu o "resgate" desses símbolos nacionais.

A CBF chegou a lançar campanhas para despolitizar o uniforme, sobretudo às vésperas da Copa do Mundo no Catar, embora sem mensagens tão contundentes quanto as divulgadas nesta segunda.

"A camisa da Seleção Brasileira é um símbolo da alegria de nosso povo. É para torcer, vibrar e amar o país. A CBF é uma entidade apartidária e democrática. Incentivamos que a camisa seja usada para unir e não para separar os brasileiros", acrescentou a entidade.

Lula e os chefes do Senado, da Câmara e do Judiciário condenaram nesta segunda os "atos terroristas" de domingo, executados por bolsonaristas, que exigem uma intervenção militar para tirar Lula do poder.

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