A crise do custo de vida leva milhões de pessoas à pobreza extrema e alimenta tensões sociais em muitas regiões do planeta. Segundo os estudos, também representa um maior risco de ocorrência de desastres naturais, fenômenos climáticos extremos e guerras.

"Os conflitos e as tensões geoeconômicas desencadearam uma série de riscos mundiais profundamente interconectados", diz o comunicado que apresenta o relatório "Global Risks 2023" ("Riscos Globais 2023"), uma pesquisa com 1.200 especialistas e representantes políticos.

Os riscos incluem "pressões no suprimento de energia e alimentos que devem persistir nos próximos dois anos e aumentos acentuados da crise do custo de vida e do custo da dívida", devido à alta dos preços da energia e das taxas de juros.

O crescimento desses valores "minam os esforços para enfrentar outras ameaças a longo prazo, principalmente as mudanças climáticas" e a perda de biodiversidade, de acordo com o comunicado divulgado às vésperas da principal reunião anual do Fórum, que será realizada em Davos, entre 16 e 20 de janeiro.

Fruto da colaboração entre a consultoria de seguros e gestão de riscos Marsh McLennan e a seguradora Zurich Insurance Group, o relatório pede cooperação internacional ante a "rápida redução" de oportunidades.

"A pandemia e a guerra na Europa voltaram a trazer à tona a crise energética, inflacionária, alimentar e de segurança", acrescenta o comunicado, que também alerta para as "sociedades polarizadas pela desinformação e pela má informação" e para as "guerras geoeconômicas".

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MARSH & MCLENNAN COMPANIES INC.

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