Kishida concedeu, em entrevista coletiva que transmitiu aos líderes do G7 - formado por Estados Unidos, Alemanha, França, Reino Unido, Itália, Canadá e Japão -, seu "forte sentimento de crise de segurança para o Leste Asiático".
"A lição a ser aprendida (do conflito da) Ucrânia (com a Rússia) é que a segurança da Europa e a da região do Indo-Pacífico são inseparáveis", disse ele à mídia, um dia após seu encontro com o presidente dos EUA, Joe Biden.
Kishida, cujo país preside o G7 este ano, viajou em uma semana para cada um dos Estados-membros, exceto a Alemanha, devido a um problema de agenda.
"A situação do Japão é cada vez mais grave, entre as tentativas de alterar à força o status quo no Mar da China Oriental e no Mar da China Meridional, e o empenho da Coreia do Norte nas atividades nucleares e no lançamento de mísseis", alegou o governante.
Ele se referiu ao esforço da China para aumentar seu controle sobre uma faixa de mar disputada naquela região, que gera atrito com Japão, Filipinas e Vietnã.
Por outro lado, a região também está em suspense devido às tensões em torno de Taiwan, uma ilha autônoma que Pequim considera uma província rebelde pertencente ao seu território.
A chegada de Kishida a Washington ocorre após anunciar que dobrará seus gastos com defesa nos próximos cinco anos.