Até o momento, não se sabe exatamente quantas vítimas morreram no atentado ao acampamento militar de Hawaldey, cerca de 60 quilômetros ao norte de Mogadíscio, capital do país.

O chefe do Exército, Odowaa Yusuf Rage, disse à rádio nacional que cinco soldados "morreram como mártires" no ataque.

Mais cedo, Mohamed Osman, um comandante da milícia local aliada ao poder que ocupa uma área próxima a Hawadley, disse à AFP que 11 militares morreram no atentado.

"Os jihadistas primeiro explodiram um veículo carregado de explosivos e depois atacaram um acampamento militar em Hawadley", disse o líder.

As forças somalis e suas milícias aliadas retomaram a base de Hawadley do Al-Shabab em outubro de 2022.

Na segunda-feira (16), o Exército do país anunciou que havia recuperado Harardhere, cidade costeira a 500 quilômetros de Mogadíscio que desde 2010 estava sob controle do grupo aliado à Al-Qaeda. O governo considerou esta retomada como uma "vitória histórica".

O Al-Shabab luta contra o governo federal desde 2007 com o apoio da comunidade internacional. Seus integrantes foram expulsos das principais cidades do país em 2011 e 2012, mas ainda estão presentes em grandes áreas rurais.

Em setembro, o presidente da Somália enviou o Exército, incluindo unidades especiais, para apoiar as milícias locais no combate contra o grupo fundamentalista.

A ofensiva, que tem o respaldo da União Africana na Somália (AMISOM) e contou com bombardeios aéreos norte-americanos, levou à conquista de vastos territórios de dois estados do centro do país, Hirshabelle e Galmudug.

Os jihadistas do Al-Shabab seguem realizando atentados em cidades e bases militares.

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